PLANEJAMENTO DE MÉTRICAS WEB PARA GERAR NEGÓCIOS

Mais um artigo da nossa aluna Flávia Marques, sobre métricas.

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Planejamento é necessário antes de qualquer execução, seja para quem cursar uma faculdade, na compra de um carro, casa ou empresas. Por isso é necessário planejar também as métricas web para que elas não se tornem apenas um monte de informação irrelevante. Esse processo mostrará o que você vai medir, como vai medir e onde vai medir[1].

Passo 1 – Objetivo

Segundo o estatístico William Edwards Deming “Se você não sabe fazer as perguntas certas, você não descobre nada”. Definir sempre objetivos claros para que possam ser mensurados e entendidos por todos os envolvidos no processo. Por exemplo: O que será medido? Quantidade de pessoas atingidas em uma campanha ou aumento de 10% nos leads. O que a empresa quer de fato alcançar?

 

Passo 2 – Subojetivos e Métricas

Definir os subobjetivos e métricas. Por exemplo: aumento da visibilidade utilizando a métrica Impressão ou cliques em ações para marca.

 

Passo 3 – KPI’s

Definir quais são os indicadores chaves que estão relacionados diretamente ao seu objetivo.

Definir também as métricas, seguindo o exemplo acima (passo 1) os KPI’s poderiam ser: alcance e conversão de vendas, pois são esses indicadores que possibilitam uma análise rápida do andamento da campanha ou do site e, é através deles, que a empresa pode tomar decisões para mudança de estratégia.

 

Passo 4 – Responsáveis

Definir responsáveis por área.

Caso haja uma queda de acesso ou mudança brusca no site, quem serão as pessoas que executarão o plano de ação que reverta esse problema?

 

Passo 5 – Escolher a Ferramenta

Existem várias ferramentas no mercado e a escolha depende do tamanho da empresa e o orçamento que pode ser gasto. Dentre elas estão: Site – Google Analytics, possuí versão gratuita utilizada por 68%[2] das empresas brasileiras. Pagas – Webtrens, IBM e AT Internet. Redes Sociais – Gratuitas Google Alerts, Hootsuite, Social Menion. Pagas – Brandwatch, Livebuzz, Scup e Radian6.

 

Passo 6 – Implementar Tags

Após a ferramenta ser escolhida é importante implementar as Tags no site para que os dados comecem a ser captados.

 

Passo 7 – Monitoramento

O monitoramento diário é necessário para garantir o cumprimento do objetivo, assim agregamos valor a empresa com um grande conteúdo de informações.

[1] Processo adaptado de materiais do Ruy Carneiro.https://www.youtube.com/watch?v=CMj7kNP6UYw e Consultas feitas no livro Planejamento Estratégico Digital do Felipe Morais.

[2] Relatório da WA Consulting, 2009 Acesso em 12/06/2016 – http://www.waconsulting.com.br/pesquisas.php

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A IMPORTÂNCIA DAS MÉTRICAS WEB PARA OS NEGÓCIOS

Nossa aluna Flávia Marques escreveu um excelente texto sobre métricas que vale a leitura.

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Sabemos que a internet é uma grande fonte de informação a qual pessoas acessam em busca de diversos conteúdos, relacionamento, pesquisa de preços, compras, etc. Assim, negócios diretos ou indiretos gerados através da internet se tornaram vitais, uma vez que mais de 120 milhões de pessoas estão conectadas no Brasil (no mundo são 3 bilhões)[1]. Com esse grande número de pessoas consumindo conteúdo no mundo online, as empresas viram uma grande oportunidade de gerar negócio. Mas quem são essas pessoas? De onde veem os acessos? Qual país ou estado? Quais são seus interesses?

Para responder essas perguntas, as métricas são essências, pois através da análise dos dados do site é possível conhecer melhor quem e quais são os hábitos do seu público. Umas das formas de fazer essa análise é através do Google Analytics[2] (ferramenta mais conhecida para sites), pois ela nos traz dados como: quantidade de acesso do site (por período e horário), de onde essas pessoas veem (mídia proprietária – sites próprios, blogs e perfis em redes sociais ou mídia espontânea – boca a boca, viralização e repercussão), páginas mais vistas, qual país, qual estado e tipo da plataforma (desktop ou mobile).

É possível avaliar períodos que o acesso aumenta ou diminui no site e realizar campanhas especificas, por exemplo, o site da floricultura Nova Flor (http://www.novaflor.com.br/) antecipava em 1 dia as entregas referente ao Dia dos Namorados. Isto se deu, provavelmente, porque o número de pedidos e pico de acesso ocorre na data comemorada.

Outro exemplo, seria inserir o cadastro de informação do cliente na página mais acessada do site (home por exemplo) para geração de leads[3], pois assim a captação de informações de clientes interessados seria maior.

É de suma importância implementar, desde o começo, as tags[4] no site para criação de um legado de dados. O IAB, em 2011, publicou que 34% das empresas se preocupam em inserir tags e como serão a captação de dados antes do site ser lançado. Já 51% das empresas, acabam se preocupam logo após o lançamento e 15% se preocupam muito depois perdendo vários dias, às vezes, meses de dados.

A análise dos dados é tão bem vinda que existem empresas que descobrem um novo mercado, exemplo: um grande volume de pessoas que são fiéis compradores do site, sendo que a empresa não possui loja na cidade. Este comportamento acaba culminando em uma avaliação de abertura de nova loja no local, impactando diretamente na estratégia da empresa.

Em suma, implementar as tags, avaliar os dados e agir são maneiras de encontrar um problema ou oportunidade.

[1]Dados publicados pela ONU Organização das Nações Unidas. Acesso em 09/06/16 https://nacoesunidas.org/no-brasil-quase-60-das-pessoas-estao-conectadas-a-internet-afirma-novo-relatorio-da-onu

[2] https://analytics.google.com

[3] Lead = Pessoa interessada e potencial comprador https://goo.gl/XKUONS

[4] https://www.google.com/intl/pt-BR/tagmanager/faq.html

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Ler ainda é o melhor aprendizado

Pessoal.

Nosso professor e coordenador, Felipe Morais, escreveu em seu blog um texto sobre a leitura para 2016 indicando excelentes livros para aprofundar o seu conhecimento de marketing digital. Segue abaixo o texto e boa leitura em 2016.

 

O fim do ano está chegando, e muitos já começam a fazer a lista do que deixou de fazer em 2015 para fazer em 2016. Uma das minhas metas era ler 12 livros em 2015, li 14. Foram eles:

Comunicação e Marketing na Era Pós Digital – Walter Longo

11 Anéis – Phil Jackson

A Lógica do Consumo – Martin Lindstrom

Meaningfull Marketing – Marcelo Tripoli

Como influenciar a mente do consumidor – Roger Dooley

O catador de sonhos – Geraldo Rufino

TED, Falar, convencer e emocionar – Carmine Gallo

Branding, A arte de construir marcas – Marcos Hiller

Dá pra consertar – Julio Ribeiro

Mentes consumistas – Ana Beatriz Barbosa Silva

A nova lógica do sucesso – Roberto Shinyashiki

1992 O mundo em 3 cores – Raí

1993 Somos bicampeões do mundo – Zetti

Estratégias para tomada de decisões – John Adair

Neuromarketing aplicado a redação publicitária – Lilian S. Gonçalves (não terminei)

Meta alcançada mas, em 2016, eu pretendo ler mais do que 12 livros, afinal, na minha prateleira tem 18 livros não lidos ainda. Se eu não comprar nenhum em 2016, o que será bem difícil, e mantiver a meta de 2015, eu ainda terei livros para ler em 2017, mas eu desenvolvi um cálculo para ler mais do que 12 livros ao ano, média de 1 por mês, que repasso a vocês. Estou adotando essa metodologia desde o começo de Dezembro e tem dado certo.

Se você ler 30 minutos por dia, poderá ler em média 20 páginas de um livro no período. Depende muito da velocidade em que você lê, eu por exemplo, leio um pouco mais devagar, pois eu grifo o que eu acho interessante, portanto, alguns trechos leio 2 vezes. Vamos manter essa média: 30 min = 20 páginas

Se o ano tem 365 dias, significa que você poderá ler, em média, 7.300 páginas ao ano. 365 dias X 20 páginas = 7.300 páginas lidas.

Se em média, um livro tem 300 páginas (livros de marketing, por exemplo) você poderá ler 25 livros ao ano, o que dará 2 livros em média por mês. Já está excelente e você só tem a ganhar com isso.

Recentemente li um artigo que dizia que se você ler 2 livros por dia – mesmo que um capítulo de cada – você exercita seu cérebro e o abre para novidades, por isso, tenha em mente isso e se motive a ler até 2 livros por dia, ou se não leu ontem, leia 1h hoje

Estou tentando, ler, pelo menos 1 hora por dia, assim consigo ler 2 livros ao mesmo tempo. Nem sempre é possível, mas pelo menos 30 minutos ao dia eu me permito “perder” para ler algum

Mantenha sempre 1 ou 2 livros na cabeceira da cama. Isso facilita a preguiça de ler ir embora

Deixe o celular longe e a TV desligada. Esses 2 eletrônicos, fatalmente, vão distrair você. Sendo bem sincero, é muito mais interessante o livro do que ficar olhando o Facebook, apesar, de viciante, faça esse exercício para você mesmo.

Por mais que você, de noite, entre nas suas Redes Sociais para ler coisas relacionadas a trabalho ou as notícias dos portais, reserve sempre 30 minutos para a leitura de um livro.

O ideal é que esses 30 minutos sejam contínuos, mas se ler também em 3 períodos de 10 minutos, está bom.

Nunca, jamais, em hipótese alguma, deite na cama, pegue o livro e coloque o despertador para tocar 30 minutos depois. Ler de olho no relógio fará você dar mais atenção ao relógio e menos a leitura, logo, seu cérebro não vai fixar nada do que você leu e você perdeu 30 minutos, quando na verdade, a leitura é um ganho para você

Se leu 30 minutos ontem, talvez, hoje, você leia por 1h. Se conseguir, na semana, ao invés de ler 210 minutos, o que daria cerca de 3h30, tente ler 5h. Tente pelo menos 3X na semana ler 1h. Lendo 30 minutos por dia, ou seja, 210 minutos por semana, você vai ler em média 14h por mês, se conseguir ler 20h por mês, talvez consiga ler 50 e não 25 livros ao ano.

Onde você pode ler?

Leia 30 minutos antes de dormir. Até bom, pois a leitura com uma luz fraca (luminária, por exemplo) ajuda a relaxar e dormir melhor

Leia no ônibus, metrô, Uber ou taxi. Não aconselho ler se está dirigindo, por mais que fiquemos as vezes 2h parados, mas aconselho as vezes, ir de transporte público ao trabalho. Economiza gasolina, estacionamento, você tende a ficar menos cansado e ainda consegue exercitar a leitura nesses momentos. Eu pelo menos 2X por semana, vou para o trabalho de ônibus

Leia no almoço. Você pode adorar ir almoçar com amigos do trabalho, mas as vezes, tem algo chato. Só falamos de trabalho. Você não desconecta disso e é preciso para seu processo criativo. Por isso, tente ao menos 1X na semana ir almoçar sozinho(a) e durante esse intervalo, leia, no restaurante mesmo. Deixe de lado a internet, e-mails, Facebook ou Twitter, pois fatalmente você ou vai trabalhar ou vai ler uma enxurrada de coisas inúteis e ai sim perdeu tempo

Leia no médico. Dificilmente o seu médico atende você na hora marcada. Leia lá. No dentista, esperando sua esposa/marido/namorada/namorado/noiva/noivo/filho/filha/pai/mãe na sua consulta

Horário de verão? Pegue o livro, sai as 18h do trabalho, vá para um parque, uma praça, um café. Sente lá, curta o final do dia, o sol que vai embora umas 19h30 e leia. Você talvez, conseguirá ler por 1h30, olha que legal!

E o que eu recomento você ler em 2016?

Bem, a lista acima eu recomendo todos, mas aqui vão alguns outros

Planejamento Estratégico Digital – Felipe Morais (não posso deixar de fazer meu comercial)

A empresa conectada – Dave Grey

Carreia 360 graus – Célio Antunes

Nos bastidores da Coca-Cola – Neville Isdell com David Beasley

O cérebro consumista – Dr. A.K. Pradeep

As Armas da Persuasão – Robert B. Cialdini

Marketing na Era Digital – Martha Gabriel

Estratégias de Marketing e Ecommerce – Sandra Turchi

Fazer Acontecer – Julio Ribeiro

Por dentro da mente do consumidor – Philip Graves

Marketing de atitude – Julio Ribeiro

A cabeça de Steve Jobs – Leander Kahney

Estratégia – Max McKeown

O desafio da inovação – Renato Cruz

Entenda propaganda. 100 perguntas e resposta s- Julio Ribeiro, José Eustáquio

Criatividade em propaganda – Roberto Menna Barreto

Gamefication – Flora Alves

Innovatrix – Clemente Nobrega

Problemas Oba – Roberto Shinyashiki

O poder da atitude – Alexandre Slivnik

O estrategista – Cynthia A. Montgomery

A Arte do Planejamento – Jon Steel (esse está bem difícil de achar, mas se você quer trabalhar com planejamento, esse livro é a “bíblia”da nossa área)

Boa leitura para 2016!!!

 

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O nosso MBA de Marketing Digital tem como proposta trazer a realidade do mercado para o dia a dia dos alunos, por isso, pedimos a um dos nossos coordenadores, Felipe Morais, também professor da disciplina Planejamento Estratégico Digital e da disciplina Estratégias de E-commerce que conte uma história sobre a realidade das agências e ele acabou passando algo que presenciou em Julho desse ano, onde a falta de comprometimento pode prejudicar uma agência.

Em Julho eu montei a FM Planejamento, a minha consultoria de planejamento. O foco é atender agências, e uma delas me chamou para uma concorrência. Como sabem, concorrência funciona daquela forma, o brief entra na 5a e a apresentação é na 2a. Se é certo ou não, outra discussão, mas quase sempre ocorre assim, e dessa vez não foi diferente. Uma agência pequena, com 7 funcionários, sendo 2 desses os sócios, estava diante a uma concorrência que poderia render, de fee, pouco menos do que a agência fatura mensalmente, ou seja, apenas um cliente poderia dobrar o faturamento da agência. Dedicação deveria ser total. Mas não foi bem assim.

Um dos sócios me chamou na 6ª às 9h para uma reunião de brief com a equipe. Fizemos. Por eu ter outros compromissos e a agência precisar entregar relatórios para 2 clientes, optamos por fazer uma reunião no sábado das 9h as 14h. Desde o começo, os sócios disseram que as 14h precisavam ir embora, pois tinham um compromisso familiar no interior e não poderiam faltar. Conseguiram também que o projeto pudesse ser enviado as 18h da 2ª e não às 10h como estava previsto no documento de concorrência recebido na 5ª feira. Todos entenderam como seria a dinâmica do processo. Eu seria copiado em tudo e na 2ª pela manhã deveríamos ter o projeto em mãos para possíveis alterações.

No sábado, os sócios estavam na empresa as 8h50. Eu cheguei 8h55 e os funcionários? Entre 10h e 10h30. Isso deveria ter sido visto como um sinal, mas não foi. Claro que aproveitamos para ir trabalhando enquanto os funcionários chegavam. A agência é nova, composta por jovens, uma geração, que infelizmente está sendo marcada pela falta de comprometimento. Infelizmente. Digo isso de carteirinha, pois presencio isso em outras agências e também em sala de aula.

Minha parte era dar todas as orientações do processo. Passei pesquisas, referências e discutimos ideias. Levei 3 livros para embasar ações e estudos. Um dos sócios conhecia bem o cliente, passou insights. O outro atuou por alguns anos em uma agência que tinha um concorrente, conhecia bem o mercado. Montei, junto com os sócios, o roteiro da apresentação. Passo a passo, no nível de colocar no slide ponto a serem preenchidos. Quase uma prova de colegial. Para evitar ao máximo os erros. Ficou para a dupla de criação fazer um layout “matador” do Power Point e o redator colocar as informações no material, com revisão e um texto publicitário, mesmo com uma enorme quantidade de informação, necessária. Não foi pedida criação de peças, apenas estratégia, tática e investimento.

Também, foi acertado que o material ia ter muito texto, pois ele seria enviado para o gerente, que ia apresentar a diretoria, para uma triagem interna. Eram 5 agências na concorrência e apenas as 2 melhores teriam seus materiais enviados ao presidente, sendo que após ele aprovar, seria marcada uma apresentação da 30 minutos da agência para esse presidente, mas ai, um material mais visual. Essa era a regra do jogo. Bem clara, por sinal.

No sábado, ficou acertado o trabalho da dupla de criação. O gerente de projetos ia colocar tudo em ordem, organizar as entregas e revisar erros. O atendimento não entraria nesse momento no projeto, mas ficou acertado da pessoa ajudar na construção do material, aliás, na frente dos sócios, foi a primeira a se dispor a isso. O gestor de social media ficou de montar a estratégia nos canais sociais do cliente. Até às 14h tudo funcionou perfeitamente. As 14h os sócios foram embora. Acabei indo também, pois a reunião da manhã foi tão produtiva, já colocando a mão na massa, que acreditou-se que tudo estava OK, era apenas execução do que foi definido. Mas não foi assim.

No domingo de noite, estranhei. Não tinha nenhum material no meu email e nem um email da equipe. Nada. Mandei um email cobrando. Nada. Os sócios fizeram o mesmo. Nada. Acreditamos que o pessoal não tinha tido tempo de finalizar no sábado e que faria na 2ª. Os sócios ligaram para o gerente de projetos, esse não atendeu e depois mandou uma mensagem que não poderia atender naquele momento. Para mim, o cara não queria detonar a equipe naquele momento, mas ai é uma impressão minha.

Como todas as 2as, os sócios não iam para a agência, pois tinham uma reunião de alinhamento com o principal cliente da agência das 8h às 13h. Era padrão, aliás, é padrão da agência desde Fevereiro de 2013, quando conquistaram esse importante cliente. Os sócios chegaram às 15h na agência. Já tinham uma reunião com um prospect e por isso, acabaram não se atentando do que estava acontecendo. Eu mandei email às 16h. Estava estranho não ter recebido nada, mas sabemos como é agência, deixa tudo para a última hora. Mandei whatsapp aos sócios. Ambos me responderam que estavam na agência e tinham visto o pessoal mexendo no PPT. Fiquei tranquilo com isso. Os sócios também, pois da sala de reunião podiam ver a dupla de criação trabalhando no PPT.

Por volta das 17h30 a bomba. Meu celular apita com a mensagem de um dos sócios “Felipe, não vamos mais participar da concorrência. Te explico depois” . Me estranhou muito. No dia seguinte, o meu pagamento estava na minha conta. Liguei para questionar, disse que eu não queria receber pois não iam participar e me contaram o que havia acontecido:

No sábado, às 14h, todos decidiram ir almoçar. Mas não foram comer algo rápido, ou passar no McDonalds que fica na esquina da agência, uma casa bem legal por sinal. Foram comer uma feijoada. Acabaram saindo da mesa às 18h, após beberem cerveja e caipirinha. Decidiram então voltar no domingo pela manhã. Marcaram às 10h. A dupla de criação, emendou a “balada”, saiu do restaurante, foi para um bar e depois para outro bar, começaram a beber as 14h e não pararam mais. Resultado disso: nenhum dos dois acordou no dia seguinte. Desligaram o celular, entraram em contato no final do dia com o gerente de projetos, que nem os atendeu. Ele, por outro lado, estava as 10h na agência conforme comprovou com fotos (ele era o único com chave). Esperou até às 11h, novamente com fotos, e foi embora. Mandou foto para todos por email. Comprovou. Os sócios, sem acesso a internet, não viram esse email da manhã.O atendimento, às 14h, mandou um email dizendo que estava com dor de cabeça e não poderia ir e o social media apareceu apenas na 2ª, sem a menor preocupação com o que estava acontecendo.

Na 2ª, todos chegaram por volta das 10h, como sempre, e ao invés de colocar as coisas em ordem, discutiram por horas e depois resolveram mudar tudo, pois o social media não estava satisfeito com a forma que montamos o projeto, uma vez que ele achava um absurdo ter tanto texto no material. Foi explicado algumas vezes o motivo pelo qual foi feito isso. Fica a pergunta, como um recém formado de 22 anos decide ir contra experientes profissionais com mais de 15 anos de mercado sem ao menos conversar, apenas decidir que o mundo estava errado e apenas ele o certo, aliás, até o cliente estava errado, pois o pedido de detalhamento nas defesas estava no documento do brief. Acho válido questionar, mas questione com embasamento e não com achismos sem menor nexo.

As 17h30, os sócios receberam um PPT com tanto copiar e colar, que até um texto meu onde eu colocava em vermelho uma mensagem pedindo para incluir uma imagem (de acordo com o texto) foi colocada no PPT, ou seja, nem revisaram o texto, pois não se atentaram que um texto de cor preta, tinha uma observação em vermelho. Fizeram correndo pois tinha que mandar até as 18h. Os sócios pegaram o material, acharam um absurdo e ligaram para o cliente, pediram para mandar na 3ª, mas o cliente não poderia, pois na 3ª seria a reunião onde ele, gerente, apresentaria todos os PPTs aos diretores. O jeito foi pedir desculpas por não poder participar da concorrência por não estar satisfeito com o material criado pela agência.

Os sócios ouviram um pequeno sermão, pois esse gerente era novo na empresa e já havia trabalhado com a agência no seu antigo emprego, adorava o trabalho e os sócios. Ele tinha 15 dias de empresa e tinha falado muito bem da agência, aliás, ele que conseguiu com muito custo colocar a agência na concorrência que já havia sido iniciada pelo antigo gerente do cliente, que saiu no meio da concorrência para assumir uma outra área dentro da empresa, mas em outra cidade. Ou seja, ele também poderia se queimar diante a diretoria por ter falado tanto de uma agência que mal apresentou alguma coisa. E de fato, na 4ª, pós reunião de apresentação, ele ligou para os sócios e contou que um dos diretores apenas disse a ele: “Pois é amigo, você começou bem no cargo…” para bom entendedor, meia palavra basta.

Conclusão disso: Na mesma semana, a dupla de criação foi mandada embora, sendo substituída por uma dupla, um casal, que fazia alguns frelas para a agência. Um dos sócios decidiu assumir o atendimento e deixar o outro em novos negócios e operação, com isso, a menina foi demitida. O social media foi demitido, aliás, acabei indicando uma pessoa que mesmo morando longe de São Paulo em 1 semana fez mais do que o antigo em meses de agência. O gerente de projeto foi mantido, pois se mostrou totalmente comprometido com a empresa.

Alguns que vão ler esse artigo poderão pensar que os sócios estão errados tanto quanto os funcionários, pois eles deveriam se preocupar mais com a entrega, ficar mais em cima, mas ai vem a pergunta: cadê a confiança? Quando se pede algo para seus funcionários, acredita-se que eles farão, ou por que uma agência precisa de pessoas? Na 6ª algumas coisas foram feitas (pesquisas e análise de concorrência). No sábado, muita coisa foi feita e validada. Era dar continuidade. Era domingo receber o material, aprovar e mandar para o cliente. Mandar na 2ª as 9h, ganhar moral pois havia pedido as 18h. Não foi feito. Hoje, tem 4 pessoas na rua porque simplesmente não são comprometidas. E vejo isso em sala de aula diariamente, infelizmente. Alunos que não fazem trabalho, que não cumprem prazo, que reclamam porque o professor chegou 10 minutos atrasados, mas ele mesmo, não sai do celular, chega quase sempre 1h atrasado e não se dedica, mas como eu sempre digo, e esse relato foi a prova disso: O MERCADO PUNE

Felipe Morais (@plannerfelipe) é coordenador do MBA de Marketing Digital e do MBA de Gestão Estratégica de Ecommerce. Passou por empresas como NeogamaBBH, Ponto Frio, TV1.com, Tesla e Gotcha onde atendeu clientes como Pirelli, Coca-Cola, Bradesco e Chevrolet. Atualmente é diretor da sua consultoria FM Planejamento, professor de MBA, Palestrante e autor do livro Planejamento Estratégico Digital (Ed. Brasport)

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Social Listening (ou a oportunidade que está ali e você ainda não viu)

Excelente artigo do nosso ex-aluno e agora professor do MBA de Marketing Digital Jonatas Froes sobre Redes Sociais.

Ter em mãos a liberdade de trabalhar com um personagem infantil que faz parte da história do Brasil e ainda emociona muito marmanjo por ai é algo que não acontece todo dia. Mas ter o desafio de reposicioná-lo em um mercado altamente competitivo, repleto de restrições, em um cenário totalmente diferente de quando foi lançado, para um novo público cujo comportamento mudou consideravelmente nos últimos anos, é algo monstruosamente desafiador e que exige muito cuidado, tato e responsabilidade.

Recentemente o Senninha, um dos grandes legados dos anos 90 (especialmente para quem acompanhou ou conheceu alguém fanático pelo piloto Ayrton Senna), precisou ser modernizado. Com uma infinidade de outros personagens ganhando relevância em todo tipo de ponto de contato, foi ano a ano perdendo seu espaço e caindo em um limbo de saudade e nostalgia que não é visitado pelas novas gerações. O cenário é outro, o contexto é diferente e as expectativas desse público mudaram, trazendo a necessidade de um extreme makeover em um personagem que se manteve igual por mais de 20 anos.

Ao mesmo tempo, a legião de fãs tradicionais que sempre acompanharam sua trajetória e consomem seu conteúdo e produtos, e que de certa forma mantiveram vivo o personagem por todos esses anos, não poderia ser deixada de lado. Uma mudança drástica que desconsiderasse esse público seria um tiro no pé e poderia até mesmo enterrar o tão querido Senninha nos livros de história. Então como lidar com tudo isso?

Tendo enxergado o desafio, o primeiro grande passo foi fazer pesquisa. Buscamos entender o comportamento das crianças de hoje em diferentes regiões do Brasil, o que lhes chama a atenção, que tipo de conteúdo costumam consumir, onde brincam, o que fazem, entre outros fatores que pudessem criar um novo cenário para nortear a reformulação do personagem. Também consultamos pedagogos, psicólogos e antropólogos para ter uma estratégia mais sólida, que desencadeou no Zupt! com Senninha, uma série com episódios curtos de animação que permeia diariamente a programação do Discover Kids, muito mais próximo da linguagem dessa nova geração, atualizado e muito divertido.

Maravilha! Problema resolvido? Claro que não. Esse é apenas o começo de uma retomada de mercado. Para que o personagem conquiste efetivamente as novas crianças ele precisa ter presença. Precisa descobrir todos os pontos de contato possíveis no universo dessa molecada. De desenhos a games. De musiquinhas a linhas de produtos. Mas o que eles querem consumir? E mais do que isso, o que seus pais desejam que eles consumam?

Foi aqui que iniciamos uma nova pesquisa, dessa vez utilizando as diferentes mídias sociais para identificar tendências de consumo em cada etapa da paternidade/maternidade, mapeando o que esse público fala sobre o dia a dia de seus filhos desde o nascimento até o sexto ano de vida – procedimento também conhecido como social listening. Analisamos mais de 22 mil publicações no Instagram, acompanhamos o que era comentado em vídeos relacionados à maternidade, o que se fala em fóruns online e blogs, e identificamos uma série de influenciadores em todo tipo de plataforma para coletar dados, cruzar as informações e identificar oportunidades. E esse estudo comprovou, mais do que nunca, a importância de monitorar muito mais do que a sua marca na internet, porque as informações estão lá apenas esperando por alguém que as consuma!

Jamais saberíamos que existem pelo menos 11 fases diferentes de aprendizado das crianças de 0 a 6 anos de idade compartilhados pelos pais, que englobam percepções diferentes sobre desenvolvimento cognitivo, motor, emocional, social e de linguagem dos seus filhos. Tampouco compreenderíamos que cada uma dessas fases muda muito o comportamento dos pais, trazendo novas necessidades e desejos para o cotidiano. E isso nos trouxe um portfólio enorme de possibilidades, que será analisado e explorado para auxiliar no reposicionamento do Senninha. O mais interessante, novamente, é que essa informação estava ali nas diferentes redes sociais, gratuitamente disponíveis para qualquer um que quisesse consumi-las!

Esse é um ótimo início para um longo processo que precisará de acompanhamento e reciclagem constante, mas que nos trouxe opções que antes não enxergávamos, com muito embasamento para tomar decisões. Fica claro que o marketing nunca mudou e que os processos básicos continuam fundamentais, independente da mídia com a qual se trabalha. Seja na revista ou no Facebook, o importante é pesquisar e planejar o que fazer com o resultado dessa pesquisa. E, claro, é evidente que esse procedimento funciona com qualquer marca, de qualquer segmento, bastando saber para quem estamos trabalhando (e não, não estamos trabalhando para nossos chefes, estamos trabalhando sempre para nossos consumidores). Enquanto o mercado continuar olhando para o próprio umbigo achando que sabe tudo sobre todos, continuaremos obtendo resultados medíocres que são sempre mais do mesmo. Mas se olharmos para onde realmente deveríamos focar, o sucesso é apenas consequência.

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Vagas de marketing digital

Pessoal.

O time da Integru Soluções possui um cliente que precisa de 3 perfis de profissionais.
O cliente não foi aberto, mas a vaga é para trabalhar na região da Bela Vista (Centro de São Paulo).

O Diogo Molinário da Integru é que está selecionando os CVs
Mandar para diogo.molinario@integru.com.br com pretensão salarial.

Quer se preparar para as vagas como essa? Faça a nossa Pós em Marketing Digital, eleita pelo IAB Brasil como uma das melhores do país!

Especialista de Marketing Digital

(1 profissional / Foco: Mídia Online)

Perfil:

Profundo conhecimento em mídias digitais e métricas de campanhas de performance;

Domínio da ferramenta Google Analytics;

Amplo conhecimento em geração e implementação de tags;

Excelente conhecimento em Excel e produção de relatórios gerenciais;

Conhecimento avançado em SEO;

Conhecimento avançado em técnicas e estratégias de e-mail marketing;

Conhecimento de HTML;

Visão sistêmica;

Boa relação interpessoal;

Alta capacidade analítica;

Alta capacidade de gestão do tempo;

Proativo;

Aglutinador;

Espirito de Liderança;

Desejável Inglês Avançado.

Atribuição:

Produção de campanhas via AdWords;

Acompanhamento de Métricas;

Coordenação da produção de peças display com a agência contratada;

Negociação com veículos de comunicação;

Gerenciamento de Campanhas Digitais;

Acompanhamento dos Leads gerados x Meta de cada um dos canais;

Produção de relatórios gerenciais.

Analista de Marketing Digital III

(2 profissionais / Foco: Mídia Online)

Perfil:

Profundo conhecimento em mídias digitais e métricas de campanhas de performance;

Domínio da ferramenta Google Analytics;

Conhecimento em geração e implementação de tags;

Bom conhecimento em Excel e produção de relatórios gerenciais;

Conhecimento das principais técnicas de SEO;

Conhecimento de HTML;

Visão sistêmica;

Boa relação interpessoal;

Alta capacidade analítica;

Alta capacidade de gestão do tempo;

Proativo;

Aglutinador;

Espirito de Liderança;

Desejável Inglês avançado.

Atribuição:

Produção de campanhas via AdWords;

Acompanhamento de Métricas;

Coordenação da produção de peças display com a agência contratada;

Negociação com veículos de comunicação;

Gerenciamento de Campanhas Digitais;

Acompanhamento dos Leads gerados x Meta de cada um dos canais;

Produção de relatórios gerenciais.

 

Analista de Marketing Digital II

(1 profissional/ Foco: Projetos Digitais)

Perfil:

Bom conhecimento em gestão de projetos;

Amplo conhecimento de plataformas de desenvolvimento de sites;

Bom conhecimento de HTML e outras linguagens de desenvolvimento;

Bom conhecimento de linguagem de programação;

Conhecimento em geração e implementação de tags;

Domínio da ferramenta Google Analytics;

Conhecimento em mídias digitais e métricas de campanhas de performance;

Bom conhecimento em Excel e produção de relatórios gerenciais;

Bom conhecimento das principais técnicas de SEO;

Visão sistêmica;

Boa relação interpessoal;

Alta capacidade analítica;

Alta capacidade de gestão do tempo;

Proativo;

Aglutinador;

Espirito de Liderança;

Desejável Inglês avançado.

Atribuição:

Briefing e gestão dos projetos – incluindo pós implementação.

Acompanhamento de métricas/resultado de cada um dos produtos;

Interface com a equipe de Tecnologia e fornecedores;

Interface com os stakeholders da empresa e grupo;

Produção de relatórios gerenciais.

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Do outro lado da mesa

Aos alunos da pós:

Logo entenderão o porque intitulei o post dessa forma. Sou ex-aluna da turma 05 da Pós em Marketing Digital, aos sábados, durante 1 ano e meio mais TCC, e mesmo com todo o cansaço acumulado da semana sempre admirei as aulas ministradas e respeitei os professores.

Me dediquei as aulas mesmo que no momento atual, ou na função exercida aquilo não me parecesse útil. Afinal, se estamos estudando é para evoluir, para conseguir uma oportunidade melhor no mercado de trabalho ou assumir novas funções no atual. E comigo não foi diferente, posso dizer, após um ano de conclusão do curso que a pós-graduação na FIT me abriu portas, troquei de emprego recentemente, e hoje estou atuando em uma multinacional do mercado imobiliário como head de marketing digital.

Quando entrei aqui novas funções vieram junto com a oportunidade, e algumas delas que só havia visto na teoria, lá na pós, mas não tinha experiência profissional. A que mais me marcou foi a função de fazer Planejamento de Mídia Digital, nesse momento juntei o que havia aprendido nas aulas de Planejamento Estratégico Digital com o Professor Felipe Morais e Mídias On line com o professor Paulo Schiavon.

Reli, estudei, relembrei e o trabalho saiu com excelência e aprovação dos meus superiores, com um Parabéns pela forma que apresentei todo o planejamento estratégico de mídia.

Como se não bastasse essa porta aberta, a FIT me abriu uma porta ainda maior, a oportunidade de dar aula na instituição. Ministrei a aula de métricas em redes sociais para a Turma de MBA em Gestão Estratégica para E-Commerce, com certeza a primeira de muitas que ainda ministrarei na FIT. E posso dizer: – Estar do lado de lá da mesa não é fácil, mas é extremamente gratificante, um aprendizado riquíssimo, e uma experiência que com certeza me fez crescer ainda mais. Tive a certeza que quero isso, e quero cada vez mais.

Acham que parou por ai? Fui convidada para palestrar sobre Estratégias e Novas Tendências em Redes Sociais na semana de comunicação de outra instituição educacional, em dois campus.

Estou compartilhando com vocês minha experiência para que vocês absorvam três coisas que fazem a diferença:
– Sejam dedicados, isso só trará retorno para vocês mesmos.
– Atentem-se às aulas, mesmo que naquele momento possa parecer que o assunto não interessa.
– Respeitem o professor, amanhã poderá ser um de vocês que estará do outro lado da mesa.

Bruna Ticianelli

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Não basta só querer vender, tem que ter Conteúdo!

Vale a reflexão…

Nos dias de hoje, em uma competição cada vez mais acirrada pela atenção das pessoas, ou possíveis clientes, oferecer informações relevantes tornou-se um enorme diferencial.

Seja para vender ou qualquer outra finalidade, ao invés de lançar uma enxurrada anúncios de produtos ou serviços, as empresas precisam informar os consumidores sobre assuntos interessantes sobre sua área de atuação e não simplesmente vender um produto.
Isso significa fornecer conteúdo capaz de ajudar o potencial consumidor a resolver um problema com uma solução que faça parte dos serviços ou produtos oferecidos pela sua empresa.

De forma prática, funciona assim: você dá alguma coisa de graça para a pessoa e constrói sua imagem como autoridade no assunto. Quando seu potencial cliente precisar, vai se lembrar de você.

Essa é uma estratégia de construção de imagem muito mais eficaz para criar identificação com a sua empresa do que bombardear as pessoas com anúncios, ações publicitárias e propagandas.

Este “Novo Marketing”, que usa a informação como diferencial, vem sendo chamado de Marketing de Conteúdo.

Basicamente, Marketing de Conteúdo é a arte de se comunicar com seus futuros clientes sem a pressa de vender o produto no primeiro contato.

Grandes marcas e empresas que desejam criar um relacionamento duradouro com os seus clientes vem adotando essa prática para fidelizar pessoas e proporcionar uma experiência de consumo muito mais forte e intensa.

Essa prática humaniza as estratégias colocando o cliente no centro das atenções. Afinal, quem não gosta de se sentir importante para alguém ou para uma empresa?

Hoje, os consumidores não querem clicar em banners e anúncios e não acreditam em discursos prontos vindos das empresas.

Cada vez mais os consumidores querem se sentir importantes. As empresas que praticam o Marketing de conteúdo valorizam essas pessoas entregando informações que tornam o seu “possível comprador” mais inteligente, capaz de tomar as melhores decisões de compra. Quem não gosta de se sentir valorizado?

Para as empresas essa nova forma de fazer Marketing traz vantagens importantes e difíceis de conquistar:

Visibilidade e autoridade
Para procurar informações sobre produtos ou serviços, os consumidores utilizam ferramentas de busca. Uma boa estratégia de conteúdo ajuda a aparecer nos resultados e a receber atenção e reputação online.

Vantagem competitiva
Empresas que constroem relações através de conteúdo de qualidade ganham prioridade de compra. Pense. No processo de compra hoje em dia, na grande maioria das vezes, é o comprador quem entra em contato com a empresa e não o contrário.

Troca de experiências com o cliente
Já há algum tempo as pessoas não gostam de ser convencidas a comprar e a geração de conteúdo vem acompanhando esse novo comportamento. Hoje, empresas e consumidores estão no mesmo patamar de conhecimento sobre um assunto e muitas vezes até trocam informações e experiências. Isso pode ser muito positivo para saber as necessidades dos seus clientes.
Agora que você já sabe o que é e quais vantagens o Marketing de Conteúdo pode trazer para sua empresa, coloque essa ideia em prática, crie laços duradouros com seus clientes e torne-os defensores do seu produto ou marca.

Rogério Fonseca

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Importância das Mídias Sociais para tomada de decisões

Nosso aluno Roger, do MBA irmão do nosso, o MBA de Gestão Estratégica de Ecommerce escreveu um excelente texto sobre a tomada de decisões nas Midias Sociais

No Brasil foi atingido um nível maior de maturidade, quando se fala em Mídias Sociais. Com essa melhora, as empresas começam a se estruturar e analisar resultados de Mídias Sociais para E-commerce.

A população brasileira atingiu esse número de maturidade, devido a facilidade de acesso as Mídias Sociais, com uma contribuição muito grande dos smartphones. Um estudo aponta que 30% dos usuários de celular no Brasil acessaram as redes sociais.

A análise das métricas esta ligada diretamente na tomada de decisões de médio e longo prazo. Com este modelo, podemos: coletar dados sobre a nossa marca, concorrentes e categoria, desenvolver ideias que informam uma estratégia e/ou táticas.

Em seguida, esses dados servirão como base para o planejamento e, por fim, para a mensuração de resultados, ou seja, é um processo contínuo dentro de uma gestão de Mídias Sociais.

Com as métricas bem definidas, é possível gerar conteúdo em tempo real para impactar o cliente na hora da tomada de decisão. As empresas estão se especializando cada vez mais em Marketing Digital, melhorando seu conteúdo nas Mídias e abrindo espaço ao cliente para realizar reclamações diversas no próprio site, pois quando é interno se torna fácil o tratamento, deixando o espaço de Mídias Sociais só para falar de marca, produto e tipo de persona do E-commerce.

Conclui-se que o poder de influência das redes sociais na decisão de compra se confirma a cada dia. Cada vez mais é acessado as Mídias para buscar informações sobre produtos. Os comentários negativos podem nos afastar até mesmo de marcas cuja qualidade já estava sedimentada.

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Viver é aprender

O texto é de autoria de Luiz Buono, um dos maiores nomes do mercado publicitário do Brasil. Com passagens por empresas como DM9DDB, Publicis e Leo Burnett, Luiz hoje é sócio da Fábrica Comunicação dirigida  e um daqueles profissionais apaixonados pelo o que faz e principalmente, apaixonado por pessoas.

Nesse texto abaixo, você terá a oportunidade de aprender em cada frase, em cada reflexão sobre o novo profissional de comunicação, que não é aquele que pensa comunicação 24h, que trabalha 18h por dia e que quer ganhar Cannes de qualquer jeito. Você verá algo além disso e principalmente, como sempre defendemos aqui no curso de pós, a importância de se entender pessoas, afinal, para quem as campanhas são?

Em 2014 aprendi um monte de coisas…

Aprendi que uma agência é uma engrenagem, e se a engrenagem não está redonda, nem a melhor propaganda do mundo a fará girar;

Aprendi que o bom líder dedica a maior parte do tempo “arredondando” a engrenagem;

Aprendi que as agências mais bacanas do mundo estão invertendo sua estrutura de poder – “colaboradores first”;

Aprendi que uma das maiores escolas de administração do mundo, o MIT, tem ensinado executivos a acessarem níveis mais sutis de inteligência;

Aprendi que quando você muda sua agência do Ego-sistema para o Eco-sistema, o poder sai do umbigo e vai para a conexão com o outro. E isso exponencializa tudo;

Aprendi que o novo em comunicação se chama “plataformas, eco-sistemas”, a única maneira de se construir marcas de forma sustentável;

Aprendi que prestar atenção nas pessoas é o maior exercício de liderança;

Aprendi que respirar antes de falar, conecta;

Aprendi que controlar menos e confiar mais, leva seu nível de criatividade lá pra cima;

Aprendi que existe uma enorme diferença entre a comunicação e comunicação de resultados;

Aprendi que nem sempre a comunicação que a gente acha boa, é a que produz os melhores resultados;

Aprendi que o voluntariado em grupo provoca um clima de união incrível na sua agência;

Aprendi que a mente tem uma enorme capacidade de te limitar ou te jogar nas nuvens;

Aprendi que muita gente no mundo está querendo um novo mundo;

Aprendi que o “como” é infinitamente mais importante que o “que”;

Aprendi o cuidado que se deve ter com as palavras, elas são poderosas;

Aprendi que tudo que a gente pensa e sente, não é a gente, mas só um lado da gente;

Aprendi a importância da confiança no imponderável, ele surpreende;

Aprendi que as coisas tem seu próprio ritmo, que nem sempre é o seu ritmo;

Aprendi que cada agência acaba tendo o cliente que merece;

Aprendi que o medo não existe, é uma ilusão da mente;

Aprendi que assumir suas vulnerabilidades é libertador; elas se transformam em poder;

Aprendi que o que te mais te fortalece no seu cliente é falar a verdade;

Aprendi que para trabalhar com comunicação você não precisa ser apaixonado por comunicação, mas por pessoas;

Aprendi que elogiar é a maneira mais rápida de levantar o clima da sua agência;

Aprendi que o bom líder não faz nada, ele apenas abre espaço para os outros fazerem;

Aprendi que uma agência não pode fazer de tudo, mas se comprometer com tudo que faz;

Aprendi que as paredes da sua agência falam;

Aprendi que na comunicação tudo passa; mas a importância da comunicação não passa nunca;

Aprendi que o profissional de comunicação com a cabeça enterrada só na comunicação nunca vai ser um bom profissional de comunicação;

Aprendi que se seu chefe te negar um curso que não tenha nada a ver com comunicação, comece a buscar um chefe que tenha tudo a ver;

Aprendi que a comunicação tem um relógio totalmente diferente: as únicas horas que contam são aquelas que o cliente aprova ou reprova; as demais são apenas horas preparando as horas que contam;

Aprendi que quanto mais divertidas forem as horas que “não contam”, melhores serão os resultados nas horas “que contam”;

Aprendi que você não cria nada, você se abre para as ideias virem até você;

Aprendi que quanto menos você intervém, mais as coisas acontecem como devem acontecer;

Aprendi que nem o melhor diretor de criação do mundo sabe se uma ideia é boa; só depois de veiculada é que você vai saber;

Aprendi que quanto mais você une vida pessoal com vida profissional, mais você se torna uno;

Aprendi que entra ano, sai ano, e continuo aprendendo.

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